Ansiedade/depressão: o que é preciso saber

O que é saúde mental?

“Boa saúde não é apenas a ausência de doença ou enfermidade, mas a experiência de bem-estar físico, mental e social” (OMS*).
*Organização Mundial de Saúde

Portanto, a saúde mental é parte integrante da saúde e do bem-estar geral.

Conceitos errôneos comuns sobre ansiedade e depressão

1- Ansiedade e depressão: um sinal de fraqueza?

Em algum momento da vida, qualquer pessoa pode sofrer de uma doença,
seja ela mental ou física, independentemente de gênero, idade, histórico
de vida, inteligência ou classe social.
O estado da nossa saúde mental pode variar ao longo da vida e pode ser
influenciado por vários fatores :

Todos esses fatores podem contribuir para problemas de saúde mental e aumentar o risco de ansiedade e depressão.

Passar por dificuldades psicológicas não é fracasso, nem escolha, nem
sinal de fraqueza.

Em geral, é difícil detectar transtornos mentais por conta própria, portanto, se
você estiver tendo problemas, é aconselhável conversar com seu médico
de família, que é qualificado para fazer um diagnóstico.
Falar sobre suas dificuldades, especialmente com um profissional de saúde, é uma
parte importante de sua vida. sinal de força e a chave para o bem-estar.
Além disso, se você achar que alguém que você conhece pode estar passando por dificuldades relacionadas à sua saúde mental, converse com essa pessoa, sempre de forma atenciosa.

Em caso de dificuldades, é essencial manter a empatia; julgá-lo severamente não é a
solução. A bondade é a chave para uma saúde mental próspera!

2- Ansiedade e depressão: uma questão de força de vontade ?

Todo mundo já sentiu isso em um momento ou outro…
No entanto, essas emoções geralmente são transitórias e são normais durante toda a vida. Entretanto, às vezes esses estados persistem e atrapalham significativamente o curso da vida, o que pode indicar um transtorno de saúde mental.

Há vários sinais de alerta que podem avisá-lo sobre a necessidade de buscar apoio psicológico e ajuda profissional:

• Emocional: tristeza, medo, estresse, nervosismo, desânimo, raiva, sentimentos de fracasso/trabalho excessivo, irritabilidade, etc.
• Comportamentais: mudanças nos hábitos alimentares, redução da energia, fadiga, incapacidade de realizar atividades da vida diária(lazer), agressão, isolamento, abuso de substâncias etc.
• Cognitivo (mental): dificuldade de raciocinar normalmente, pensamentos perturbados/distorcidos, problemas de memória, etc.
• Físico: dores de cabeça , distúrbios do sono, problemas de percepção visual ou auditiva, etc.

Quando um ou mais desses sinais se tornam crônicos (que perduram ao longo do tempo), isso significa um alto risco de ansiedade ou depressão. É importante observar que essa lista não é exaustiva e que pode haver outros sintomas. Se você tiver qualquer dúvida, recomendamos que procure o apoio de um profissional de saúde.

A ansiedade e a depressão são patologias associadas a distúrbios biológicos (níveis de
serotonina, dopamina, cortisol, etc.). Essas disfunções explicam os sintomas descritos
acima, especialmente seu impacto nos mecanismos de motivação, levando a uma
redução da energia e a um estado de fadiga intensa.

A ansiedade e a depressão não estão ligadas à falta de força de vontade ou à preguiça, e é por isso que é essencial buscar o apoio de um profissional de saúde.

3- É possível reduzir o risco de ansiedade/depressão?

É do interesse de todos tomar medidas para melhorar sua saúde mental e, portanto, seu bemestar e qualidade de vida. A saúde mental e a saúde física estão intrinsecamente ligadas, e é por isso que cuidar de ambas é essencial.

Há várias maneiras de cuidar ou melhorar sua saúde mental:

a- Adote um estilo de vida saudável

b- Consulte um profissional de saúde

É essencial entrar em contato com profissionais de saúde se você estiver passando por sofrimento psicológico. Se você tiver qualquer dúvida, não espere para falar com um profissional, que está aí para aconselhá-lo e ajudá-lo.
Os profissionais de saúde que podem ajudá-lo são:

• Clínico geral
• Médico do trabalho
• Psicólogo
• Psiquiatra

Conclusão